STJ decide manter corte dos salários dos professores em greve na Bahia
Ministro do STJ, Ari Pargendler, deve ser publicada
na quinta-feira (14).
Efeitos da liminar do TJ-BA, que determinava pagamento, é suspensa.
Do G1 BA
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi favorável
ao Governo da Bahia no pedido para suspender a liminar que determinou o
pagamento de salários aos professores da rede estadual, em greve há 63 dias. A
decisão foi proferida pelo presidente do STJ, o ministro Ari Pargendler, nesta
terça-feira (12), e deve ser publicada no Diário da Justiça Eletrônico na
quinta-feira (14).
Com a decisão, os efeitos da liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), do dia
29 de maio, são suspensos. De acordo com a Procuradoria Geral do Estado (PGE),
representante jurídica do governo, o STJ entendeu que a aplicação da lei de
greve "não obriga o pagamento dos salários no período de
paralisação", argumento defendido no recurso encaminhado.
No dia 8 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento ao recurso do governo do estado, optando assim por
não apreciar o mérito do pedido. Diante disso, a PGE o direcionou para revisão
do STJ.
O corte nos pontos dos profissionais grevistas foi
comunicado às 33 diretorias regionais, na capital e no interior do estado, no
dia 18 de abril. A medida foi baseada, segundo a secretaria de Educação, na
decisão do próprio TJ-BA, que determinou a ilegalidade do movimento grevista. No recurso acerca do pagamento dos salários, a PGE argumentou
que pagar salários vai de encontro com a declaração de ilegalidade afirmada
pela Justiça baiana.
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