terça-feira, 30 de abril de 2013

O sagrado direito de se manifestar pacificamente.


O trabalhador tem todo direito de se manifestar e brigar por melhores salários e condições de trabalho. Muitos brasileiros morreram por esse direito. Hoje vivemos num Estado de Direito, uma democracia jovem, porém que nos permite a manifestação de pensamento, o embate de ideias e reivindicações por melhores condições de vida.

Assim temos avançados em vários campos. A democracia nos dar essa liberdade de cobrar de nossos gestores, no entanto não podemos extrapolar. Passar da reivindicação pacífica para violência descabida, motivada por interesses escusos e político partidário.

O que ocorreu no dia 29 de abril de 2013 em Macapá, na manifestação dos educadores contra o Governador do Amapá é lastimável, deve ser repudiado por todos, não se pode admitir que grupos se aproveitem do direito sagrado de manifestação para agredir verbal e fisicamente, seja o Governador, ou qualquer outro gestor. Não é com atos dessa natureza que vamos alcançar nossos objetivos.

Aliás, está na hora de o sindicato dos professores esclarecer os reais motivos das manifestações, até agora o que temos visto são discursos. Já foi pelo piso, mas a incorporação da gratificação de regência de classe eleva o salário base do professor, dessa forma a bandeira pelo piso cair por terra. Agora pode ser pela desincorporação. Mas a maioria dos professores quer essa desincorporação? O Sindicato já fez uma pesquisa sobre esse assunto? Tudo deve ser discutido com a classe, contudo a discussão não pode ser política partidária, o sindicato não pode ser usado por meia dúzia de sectários em prol de seus interesses políticos, os interesses dos professores devem estar acima de qualquer partido político.

 Educação é primordial para o desenvolvimento de qualquer sociedade, e o professor é parte fundamental dessa engrenagem, por isso deve ser bem remunerado, formado e ter condições mínimas de trabalho. Contudo a violência verbal e física não resolverá os graves problemas de nosso sistema educacional.

Por fim, pelo ocorrido durante a manifestação desastrosa do Sindicato dos professores do Amapá, o AMAPA NOCORRUPT se solidariza com o governador do Estado do Amapá, e repudia com veemência qualquer ato de violência verbal ou física. E espera que a partir de agora tanto sindicato, como Governo abaixem as armas e sentem à mesa para negociar de forma ordeira e democrática.