O
trabalhador tem todo direito de se manifestar e brigar por melhores salários e
condições de trabalho. Muitos brasileiros morreram por esse direito. Hoje
vivemos num Estado de Direito, uma democracia jovem, porém que nos permite a
manifestação de pensamento, o embate de ideias e reivindicações por melhores
condições de vida.
Assim
temos avançados em vários campos. A democracia nos dar essa liberdade de cobrar
de nossos gestores, no entanto não podemos extrapolar. Passar da reivindicação
pacífica para violência descabida, motivada por interesses escusos e político
partidário.
O
que ocorreu no dia 29 de abril de 2013 em Macapá, na manifestação dos
educadores contra o Governador do Amapá é lastimável, deve ser repudiado por
todos, não se pode admitir que grupos se aproveitem do direito sagrado de
manifestação para agredir verbal e fisicamente, seja o Governador, ou qualquer
outro gestor. Não é com atos dessa natureza que vamos alcançar nossos objetivos.
Aliás,
está na hora de o sindicato dos professores esclarecer os reais motivos das manifestações, até agora
o que temos visto são discursos. Já foi pelo piso, mas a incorporação da
gratificação de regência de classe eleva o salário base do professor, dessa
forma a bandeira pelo piso cair por terra. Agora pode ser pela desincorporação.
Mas a maioria dos professores quer essa desincorporação? O Sindicato já fez uma
pesquisa sobre esse assunto? Tudo deve ser discutido com a classe, contudo a
discussão não pode ser política partidária, o sindicato não pode ser usado por
meia dúzia de sectários em prol de seus interesses políticos, os interesses dos
professores devem estar acima de qualquer partido político.
Educação é primordial para o desenvolvimento
de qualquer sociedade, e o professor é parte fundamental dessa engrenagem, por
isso deve ser bem remunerado, formado e ter condições mínimas de trabalho.
Contudo a violência verbal e física não resolverá os graves problemas de nosso
sistema educacional.
Por
fim, pelo ocorrido durante a manifestação desastrosa do Sindicato dos
professores do Amapá, o AMAPA NOCORRUPT se solidariza com o governador do Estado
do Amapá, e repudia com veemência qualquer ato de violência verbal ou física. E
espera que a partir de agora tanto sindicato, como Governo abaixem as armas e
sentem à mesa para negociar de forma ordeira e democrática.